quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Rosa branca


Rosa leve leva o vento
Vento de sol, de raio, vida e dor
Vento que traz o sereno
Frio de cara, corpo sem pudor

Rosa branca tão serena
Traz a paz acalentada e cor
Faz no céu um brilho tão pequeno
Pingos de leite o azul de breu selou
Cor vermelha a rosa já emposta
Paixão serena cala frio e dor
Despe as pétalas pelo caminho
Despe de espinhos, o acalento, à flor

Despudorada rosa já sem canto
Dos espinhos já não tem favor
Vive morre vida sem sentido
Morre vive vida sem pudor
Morre aquilo que não faz sentido
Vive aquilo que lhe traz amor.


Nenhum comentário:

Postar um comentário