segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A tristeza mais triste

        Ai, essas coisas de amor. Essas coisas mesquinhas e cegas que impedem a auto-percepção. Não mais me entregaria a esses devaneios. Não mais me jogaria nessa estrada sem sinais de alerta e sem freios. Mas acho que me perdi. Devia entrar na rua da tranqüilidade, mas entrei na rua errada... a da perdição inabalada. Ou talvez eu nunca tenha saído daqui.
        Mas preocupa-me a alma saber que já estive assim. Sei como começou e sei bem com termina, e pelo que me lembro, o ponto final da história foi uma lágrima, e essa lágrima foi minha.


        E esse “se” no meu peito. Essa certeza do erro e o desejo de estar errado.  Esse querer  que esteja tudo certo. Que esse seja o caminho correto. A carona que eu preciso pegar sem me importar com o lugar, já que perdido também cá estou. Mas me preocupa sim, me deixa no peito a tristeza mais triste que já senti... saber que esse “se” pode até ter duas histórias iniciais, mas o mesmo choroso e triste fim.

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