Queria eu ter o poder de saber quando foi que me tirastes de dentro de mim e me jogastes numa vala qualquer. Quando foi que deixei de ser eu e passei a ser seu escravo. Como e onde deixei minha alma partir para viver uma vida a qual não pertence, um amor o qual não possui.

Dia desses, quando me vires chorar, não tenhas piedade deste que foi capaz de se abandonar em prol de sentimentos tão pequenos e mesquinhos. Não se comova! Todo sofrimento que sofro é merecido! Apenas me acaricie a face, como faria por qualquer cão sarnento, e me deixe partir, sem caminho, sem sapatos. Somente eu e meus pensamentos.


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