domingo, 21 de novembro de 2010

Ah!... Esses dias...

Há os dias de alegria plena
Em que nos basta sermos nós mesmos
E não importa os atores que estão em cena

Há os dias de solidão pura
Que nos arrebata a alma para longe de si
E não importa no meio de quantas pessoas você se afigura

Há os dias de vazio total
A alma está além, o corpo acolá
Coração e mente nem se sabe... esquecidos no varal

Há os dias de sossego humilde
Qualquer migalha de sorriso te basta
E qualquer basta de sorriso te migalha também

Há os dias de euforia explosiva
Qualquer um que ouse se aproximar
Contagia-se e sai a repassar essa coisa boa que cativa

E há esses dias tais, fatídicos eu diria
Em que a lágrima é sua única companhia
E quando você a convoca, é só este imenso vazio que fica.

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